sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Natal a la Grinch


É lógico que eu odeio o Natal - por Marcelo Diniz

"[...]Natal é época de perdoar, de amar, de chorar, de ser solidário, de lembrar das pessoas amadas, do porteiro que você nunca dá bom dia, do lixeiro que você xinga porque deixa o saco de lixo rasgar em frente a sua calçada e de todas as instituições de caridade do mundo. Arrrrgh…
Mas Natal não é só isso, não: tem os trocadilhos com o Peru. “Vai um peru aí?” diz o cunhado bêbado para a concunhada com cara de santinha. Ou “ Ah, esse Natal foi do peru.”, fala alegremente o tio fanfarrão. “Quem foi que pegou no meu peru?”, insiste o chato do filho mais novo daquela tia que você só vê em velórios, casamentos e, `as vezes, no 24 de dezembro...
O bom velinho me dava apenas os presentes que cabiam no orçamento do meu pai. Que coincidência, né? Isso sem contar que faço aniversário 10 dias antes do Natal. Há, quantas vezes não ganhei um só presente para as duas datas e tive que me conformar. Pior mesmo, só se tivesse nascido dia 25 e meus pais tivessem me batizado de Natalino!..."

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Deixa eu mimar você, adorar você... ♪

"...Mesmo quando eu não mais estiver
Lembre que me ouviu dizer
O quanto me importei e o que eu senti..." 
Só Agora - Pitty

É hora de agradecer...


Selo Prêmio Dardos: Valorizando o trabalho dos Blogueiros
Hoje, ao acessar minha conta no Blogger, o que me deixou mais feliz foi um recadinho da Nina, do "Assuntos de Nina", um excelente Blog que eu particularmente adoro. Nina me gratificou com alguns selos. Os selos são como um atestado de qualidade, recebê-los em tão pouco tempo os torna ainda mais especiais.
Pouco mais de um mês de Blog, 15 postagens e mais de 700 visualizações... O que tenho a fazer é agradecer aos meus seguidores, aos amigos que me apoiaram, as fontes de inspiração e claro aos meros curiosos que por aqui passam. M. Lopes

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Prova em Branco

Quarta-feira, 1 de dezembro, 18h, sala fria, prova pesquisada de Cálculo. 

     Lápis, borracha, algumas folhas de papel e o silêncio, rompido uma vez ou outra por um farfalhar de folhas... É o que tenho. Mas, claro... não posso me esquecer da companhia principal aos meus meros itens; um livro de cálculo. Não é apenas um livro de cálculo. É o livro, Cálculo Volume II, ou seja, é o livro errado. Sim, sim, sim... Eu deveria ter pego, Cálculo Volume I.
     Já que não posso abrir a boca, resolvi usar o lápis, o papel e a borracha, e conversar por aqui. Além de estar sem o livro certo, deixei a minha inconsequência me levar ainda mais longe. Faltei nas últimas aulas e não tenho nada desse assunto em meu caderno.
     O professor acabou de gritar do fundo da sala que "a prova está fácil, é só fazer". Sim, eu sei.  No momento, mais do que escrever, junto coragem para entregar a minha prova em branco. A "prova" de que eu deixei para estudar depois e não estudei, não fui às aulas que deveria ter ido e que nem o livro certo eu peguei. Não, mas eu não vou me entristecer. Acabei de decidir. Vou arrumar meu material. Me levantar sem nenhuma cautela e entregar destemidamente a prova em branco. Sairei da sala e quando eu estiver lá fora, vou rir disso tudo. M. Lopes

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Só te reconheço ali...


       É engraçado como algumas pessoas só nos reconhecem em determinados lugares. Seria isso a  manifestação de uma memória seletiva ? Sabe...ela só vai te reconhecer, lembrar que você existe, que senta ao seu lado na sala de aula, que você emprestou aquele livro, ou até mesmo que esteve em sua casa, se encontrar você naquele lugar especial, onde a memória é ativada.

 Será que estou falando besteira ? Poxa, mas nem um "bondiazinho", um "olá, trouxa. Como vai ?". Complicada, toda essa seletividade, heim ? Tão complicada e indigerível, que não, não me desce. Quero fazer um apelo. Pessoas seletivas, por favor, não me selecionem. Dessa prateleira estou fora. Não quero a efemeridade do seu superficial olhar e nem a ingratidão ou falta de bom senso de seus gestos. Gosto de coisas intensas, de pessoas que valorizam e sabem transformar o simples e fugaz em eterno. M. Lopes

domingo, 21 de novembro de 2010

Arrependimento


Desejaria eu, que o arrependimento matasse
Não em exceção. Mas em generalização
Ah, mas como eu evitaria um suicídio!...
M. Lopes

"Sorria meu bem, sorria..."


...x...
...x...



“Você entende que o tempo passa, e passa rápido, então é uma época de muita felicidade e compreensão da mortalidade. Porque aos 20 anos, você é imortal. Nunca fui saudosista porque nunca fui linda. Se a mulher é um fenônemo, ela vai envelhecer um fenômeno e talvez sinta mais" Fernanda Torres, em entrevista à revista “TPM” 

sábado, 20 de novembro de 2010

Desconhecida...


    
Fotografei essa cena há algum tempo atrás, em Viçosa, cidade localizada no interior de Minas Gerais. Não tenho dúvidas de que essa é a foto mais interessante que já tirei. A visão desse ponto é linda. Além de poder visualizar grande parte do Campus da Universidade Federal de Viçosa (UFV), bem como da cidade, tive a oportunidade de contar com essa inesquecível cena, banhada em um intenso pôr do sol. 
A pessoa na foto, trata-se de uma mulher desconhecida, que encontrava-se neste ponto fumando e lendo um livro. Sir. MaXximize

"A vida é curta demais pra eu tentar agradar cada idiota que pensa que sabe como eu deveria agir." Caio Fernando Abreu


terça-feira, 16 de novembro de 2010

Sugestão: "Muita Calma Nessa Hora"


O filme "Muita Calma Nessa Hora" é uma excelente pedida para aquele cineminha com os amigos, ou até mesmo para se animar, sair do tédio, e ir sozinho mesmo. O que não vale é perder esse excelente filme de comédia, que diga-se de passagem é nacional e não fica muito atrás em relação aos ótimos filmes internacionais do gênero.
"Muita Calma Nessa Hora" conta com a participação do Marcelo Adnet, que na minha opinião, da nova geração do humor é um dos melhores. O cara arrebenta na programação da MTV, e nesse filme é responsável por cenas hilárias, garantia de boas e longas risadas. Além de Adnet, o filme conta com diversos outros feras do humor, como Lucio Mauro Filho, Marcelo Tas, Bruno Mazzeo, Hermes e Renato, Maria Clara Gueiros e Heloísa Pérrissé. Sir. MaXximize

domingo, 14 de novembro de 2010

Nostalgia: Série Vaga-lume


Você é leitor, fruto dos anos 80 ou 90, e não conhece a Série Vaga-lume ? Poxa, mas onde é que você estava esse tempo todo ? Haha, com toda a certeza não era frequentando a biblioteca da sua escola, principalmente durante os bons anos do ensino fundamental.
A Série Vaga-lume já tem uma longa história, focada no público infanto-juvenil, passando com destaque pelos anos 80 e 90, marcando a vida de muitos leitores espalhados Brasil afora. Minha primeira grande leitura foi de um de seus livros. Estava na 3ª série, e levando em consideração os comentários de minha professora sobre certo livro, resolvi procurá-lo. Foi um desafio, já que eu estava acostumado com livrinhos de poucas páginas, com histórias curtas. Foi emocionante meu primeiro Vaga-lume, eu não queria parar mais. Viajava nas aventuras de "A Serra dos Dois Meninos", devorando cada palavra com ansiedade, já pensando no próximo título que iria escolher. Lembro  que marcava no encarte que vinha nos livros (o que não podia, já que o livro era de propriedade da biblioteca da escola em que eu estudava, rs), todos os títulos da série que eu já havia lido, preocupado com os que faltavam.
Minha primeira "grande" leitura.
Hoje tenho diversos títulos da série, os meus primeiros foram presentes da mesma professora que um dia os indicou. É gostoso olhar pra eles e ver não só as histórias contidas em suas páginas, mas também a minha história. Cada um com um pedacinho especial de uma época mágica, que infelizmente não volta mais. Lembro da voz de minha professora lendo as páginas de "Os Barcos de Papel". Ela o lia e depois ficavamos responsáveis por fazer ilustrações das aventuras. Todo mundo ficava em silêncio, enquanto ela encarnava cada personagem, lendo com ênfase, fazendo a história ganhar sentido e vida dentro da sala de aula. Como era bom ter ansiedade de ir à biblioteca e depois uma maior ainda de chegar em casa e começar a viajar nas histórias cheias de magia, apresentadas por meio de uma linguagem simples, mas proporcionando uma leitura intensa.  M. Lopes

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Os Famosos e os Duendes da Morte, por Isabela Boscov (Revista Veja).



"Esse é um filme muito peculiar. Ele é extremamente subjetivo. Entra sob a pele dos personagens de uma maneira extraordinária. Acho que poucas vezes eu tive essa sensação tão forte de estar vendo um personagem por dentro."

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Os Famosos e os Duendes da Morte

Poster original de Os Famosos e os Duendes da Morte
     Um filme complexo e ao mesmo tempo simples e delicado, que apresenta de forma cativante a vida de um “garoto de 16 anos, fã de Bob Dylan, que tem acesso ao restante do mundo apenas por meio da internet, enquanto vê os dias passarem em uma pequena cidade rural de colonização alemã, no sul do Brasil.”

Cena de Os Famosos e os Duendes da Morte
     Ao assistir Os Famosos e Os Duendes da Morte me deparei com novidades no cinema nacional. O filme foge um pouco da tradicional, nua e crua violência, dos apelos sexuais, e também não conta com a presença de “estrelas”, fichinhas carimbadas em grandes produções, já que acabam por atrair mais público e foco. Os Famosos e os Duendes da Morte, não vem digerido e necessita de no mínimo sensibilidade do expectador, para ser devidamente apreciado e compreendido, afinal não é um longa para as massas. Não foi distribuído em muitas salas de cinema pelo Brasil, porém ganhou o mundo, uma vez que é vencedor de diversos prêmios em festivais nacionais e internacionais.

Caros Amigos,


     Para meu primeiro post me reservei a falar sobre amizade.Primeiro para dar sentido a imagem  principal no Layout do meu blog e depois para de certa forma agradecer a todos os outros pares de calçado que estiverem ao lado do meu. A foto foi tirada na casa de uma amiga, durante mais uma das sessões de cinema do nosso grupo, com direito a muito riso e claro muita pipoca.   

        É ótimo estar ao lado de pessoas que nos sentimos bem, ter com quem dividir e acrescentar, saber que não se está sozinho, que se é amado e que pode amar sem segundas ou terceiras intenções. Amizade é um misto de inúmeras coisas boas e também de abdicações, deixar de olhar apenas para o próprio umbigo e se doar. Obrigado a todas as doações e também por todos aqueles que aceitaram as minhas.